Os 5 melhores clássicos da língua inglesa

“[…] o peculiar poder do ‘poeta’ de surpreender. ‘Milton’ parece ter sido consciente da sua própria genialidade e sabido o que a natureza lhe tinha dado mais abundantemente do que aos outros: o poder de exibir a vastidão, de iluminar o esplêndido, de reforçar o horrível, de escurecer o sombrio e agravar o terrível”. (Samuel Johnson)

O cenário literário da língua inglesa é vasto. São vários autores e obras que surgiram em diferentes épocas, formas e estilos. Mas, alguns autores, indiscutivelmente, representam o cânone em língua inglesa.

Certo é que o caráter universal dessas obras escritas, cada uma no seu tempo, souberam refletir a sociedade e as inquietações humanas que persistem até hoje na nossa contemporaneidade. São eles:

  • Daniel Defoe, Robinson Crusoé (1719), a universalidade de um jovem sedento por aventura.
  • Herman Melville, Moby Dick (1851), a transformação de uma simples aventura em epopeia trágica.
  • Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray (1890), duas faces em um único romance.
  • James Joyce, Ulisses – (1922), a viagem abreviada em um único dia.
  • T.S. Eliot, com o poema The devastated land – um dos mais célebres da língua inglesa.

3 autores essenciais para saber o básico sobre literatura inglesa

“Then, this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,

By the grave and stern decorum of the countenance it wore,

‘Though thy crest be shorn and shaven, thou’, I said, ‘art sure no craven,

Ghastly, grim, and ancient Raven, wandering from the nightly shore:

Tell me what thy lordly name is on the Night’s Plutonian shore!’

Quot the Raven, ‘Nevermore’”. (E.A. Poe)

 Jonathan Swift (1667-1745): publicou em 1726 o seu romance de maior sucesso: As Viagens de Gulliver.

Jane Austen (1775-1817): em suas obras não há o componente idealizador, pelo contrário, suas heroínas são mulheres atemporais e representam realidade social da sua época. Sua obra mais conhecida é Pride and Prejudice.

 Edgar Allan Poe (1808-1849): inquieto e indisciplinado, alcoólatra. Sua obra trata da temática do sofrimento causado pela morte – um marco para a literatura norte-americana. Poema: The crow. Contos: The black Cat, The Purloined Letter, Delator, dentre outros magníficos.

Qual foi a importância de Shakespeare para a literatura inglesa?

A obra de Shakespeare transcendeu as fronteiras inglesas e atravessou séculos devido à qualidade do seu trabalho, envolvendo a forma e a poesia dos seus textos, mas, principalmente, à densidade psicológica dos personagens.

Além da fazer um retrato das preocupações do homem dos século XVI – quando o Humanismo havia transformado o homem no centro de todas as coisas – o dramaturgo também deixava que a Inglaterra fosse a verdadeira protagonista.

Seu teatro era destaque na Era de Ouro de paz e prosperidade no reinado da rainha Elizabeth I e, para os iletrados e analfabetos, uma grande escola, um espaço fecundo para informação e debate.

Harold Bloom, seu mais notável crítico, diz que Shakespeare entendia “a alma humana como nenhum outro autor jamais entendeu”.

Seus personagens fascinam a humanidade através do tempo. Assim como Madame Bovari, uma das mulheres da literatura que mais sofreu, há Julieta, a mais gentil e, no contraponto, Iago, o maior e mais bem construído vilão da literatura.

Um pouquinho sobre John Milton

“Do homem primeiro canta, empírea Musa,

A rebeldia – e o fruto, que, vedado,

Com seu mortal sabor nos trouxe ao mundo…”

(John Milton)

John Milton, poeta inglês, representante do Classicismo. Além de poeta, Milton se interessou por questões políticas e se dedicou a pesquisas sobre temas religiosos, matemática, música e criação poética.

A leitura de autores como Dante, Petrarca, Tasso, foi fundamental para sua evolução literária.

Em 1644, publicou um tratado sobre Educação, destacando a urgência de se realizar uma mudança nas universidades inglesas.

Com a participação na luta política ao lado de Oliver Cromwell, Milton escreveu manifestos de natureza política e religiosa, além de temas polêmicos, a favor da causa republicana.

Após a criação de vários discursos controvertidos, Milton é preso e, neste período, fica completamente cego. De forma que ditou e publicou sua obra-prima, o poema épico O Paraíso Perdido (1667), em que recria o conflito entre Lúcifer e Deus.

Composta de 12 livros e escrita em pentâmetros ingleses, a obra apresenta a inovação dos versos brancos com grande senso de ritmo e sonoridade.

O poema trata da visão cristã da origem do homem, da rebelião e queda dos anjos, da criação de Adão e Eva, da tentação por Satã, da expulsão do Paraíso e da promessa da redenção futura.

Em 1671, Milton publicou Paradise Regained e Samson Agonistes, completando a sua mensagem de redenção, por meio dos protagonistas desses poemas, respectivamente, Jesus e Sansão.

John Milton faleceu em Londres, em 1674, esquecido e com grandes problemas financeiros. Todavia é considerado o maior poeta lírico e épico inglês.

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