Haver? Ter? Ser? como identificar a presença?

Um dos grandes desafios para falantes brasileiros de português diante da empreitada de aprender tanto a língua italiana quanto a língua inglesa é como se acostumar a usar nessas línguas as expressões relativas ao que, em português, expressamos como o verbo HAVER. Para início de conversa, o verbo haver é proveniente de uma linhagem de verbos provenientes do verbo HABERE, do Latim. Podemos verificar verbos derivados de habere em várias línguas latinas e não latinas como em italiano (avere), francês (avoir), romeno (avea), inglês (have), alemão (haben) e espanhol (haber). É interessante observar, no entanto, que habere (que em Latim significa “ter” de propriedade, posse) tem o mesmo significado em quase todos os verbos que se derivaram dele, com exceção de espanhol e português. Em espanhol e em português, tanto haber quanto haver significam algo como “identificar a presença”. Muitas vezes o verbo haver é comparado com o verbo existir, o que não é de todo errado, mas também não explica tudo. Existir é um verbo que é usado em contraposição a não existir. Normalmente usamos o verbo existir quando há uma discussão sobre existência ou não existência como “existe vida em outros planetas”. Ninguém diria, no entanto, “existe um carro estacionado na rua”, uma vez que não há ninguém dizendo que ele não exista. Neste caso, usaríamos “há um carro estacionado na rua.” pois o objetivo é o de identificar a presença desse objeto em um determinado lugar, e não discutir a sua existência. A questão é que, no Brasil, o verbo haver tem sido usado cada vez menos e, no seu lugar, cada vez mais, usamos o verbo ter. É muito mais frequente ouvir a forma “tem um carro estacionado na rua” do que a mesma frase com o verbo haver. Isto já está tão amplamente difundido em nossa cultura linguística que muitos brasileiros não têm consciência de que o verbo ter é usado com dois significados muito distintos. Quando dizemos “a menina tem uma bolsa” estamos falando da ideia de propriedade. Quando dizemos “tem uma bolsa sobre a mesa”, por outro lado, estamos falando da ideia de “identificar a presença”. Para tirar a prova disso, apenas na frase em que o verbo ter é usado no sentido de identificar a presença podemos substitui-lo por haver. Não faria sentido dizer “a menina há uma bolsa”, mas a frase “há uma bolsa sobre a mesa” é perfeitamente correta. Nada disso seria um problema se em outras línguas, esses dois conceitos fossem usados com elementos diferentes. Tanto em italiano quanto em inglês, os derivados de habere, do Latim, respectivamente avere e have podem ser usados apenas no sentido de ter, de propriedade: I have a car.Io ho una macchina. e jamais podem ser usados no sentido de haver (identificar a presença). A seguir, dos exemplos de erros muito comuns em alunos iniciantes das duas línguas: Have a car on the street.Ha una macchina sulla strada. Os erros nas duas línguas ocorrem exatamente pelo mesmo motivo. Uma vez que se tem a consciência de que ter é usado em dois significados diferentes em português, tenta-se traduzir os dois significados da mesma forma em inglês. O aluno que quer dizer em outra língua que “tem um carro estacionado na rua” traduz imediatamente “ter” (aqui, no sentido de haver, indentificar a presença) como have (inglês) ou avere (italiano), já que são verbos que significam apenas “ter” no sentido de propriedade. Outro motivo que induz o aluno ao erro é a semelhança do verbo haver (português) com os verbos avere e have, principalmente no caso da língua italiana. É uma tarefa árdua saber da existência de uma frase como “ha una macchina sulla strada” e ter que se convencer que este “ha”, tão parecido com o nosso “há” do português, não significa haver. Para facilitar nossa vida, cabe aqui uma reflexão interessante sobre a semelhança das formas do inglês e do italiano usadas para o significado de haver. Ambas as formas são expressões que usam o verbo “ser” de cada língua, a saber, “to be”, do inglês e “essere” do italiano. tanto “to be” quanto “essere” possuem os significados de “ser” e “estar” do português. Estas expressões também são semelhantes no sentido de que flexionam para o plural, enquanto haver, em português, é sempre usado no singular. A seguir, alguns exemplos: Em inglês:there is a car on the street (há um carro na rua)there are many cars on the street (há muitos carros na rua) Em italiano:c’è una macchina sulla strada (há um carro na rua)ci sono molte macchine sulla strada (há muitos carros na rua) Retomando o que dissemos anteriormente, perceba que tanto nas formas em inglês (there is, there are) quanto na forma em italiano (c’è, ci sono) temos o verbos to be e o verbo essere conjugados. Podemos perceber também que a mudança pro plural nos verbos em inglês e italiano não gera mudança pro plural nas traduções pro português, já que o verbo haver não possui forma plural nesse tipo de situação.

Por Rebeca | 24 de julho, 2024 | Dicas | 0 Comentários
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O monumento da escrita

O vocábulo “monumento” deriva da palavra latina “monumèntum”, que contém, por sua vez, a raiz de dois verbos: manère (permanecer) e monère (ensinar). É interessante observar que, dessas duas formas verbais do latim, podemos verificar a evolução de outros termos. Por exemplo, do verbo manere, do latim, produziu-se o verbo “rimanere” em italiano, que significa exatamente “permanecer”. Do verbo monere, gerou-se palavras como “monastério” que era um lugar de aprendizagem. Assim, ao juntarmos esses dois conceitos, temos que um monumento é algo feito para permanecer no tempo e que transmite informações, ou seja, ensina. O ato de construir monumentos significa, portanto, transmitir voluntariamente aos nossos sucessores um testemunho do presente, efetuando, desta forma, a primeira ação histórica. Monumentos, por tanto, no sentido original da palavra não são apenas construções grandiosas como estátuas, obeliscos, esculturas, templos etc. Qualquer objeto que tenha como intuito permanecer no tempo e ensinar é considerado pelos historiadores como um monumento. De fato, um dos principais elementos que separam o que definimos como história e pré história é exatamente o ato intencional de registrar fatos que estão acontecendo no presente com o intuito específico de que essas informações ultrapassem a vida daqueles que as registraram. As pinturas que foram descobertas em cavernas, também conhecidas como pinturas rupestres, fazem parte da pré história uma vez que nelas não é possível identificar esse intuito de transmissão de informações para o futuro, embora, a partir delas, possamos entender muito sobre como viviam os hominídeos que as produziram. Há que se considerar, no entanto, que por mais que possamos absorver muitas informações advindas de pinturas rupestres, a qualidade e a quantidade dessas informações nem se compara quando comparadas ao que podemos absorver advindo de elementos que de fato foram construídos com a intenção de transmitir informações. As primeiras civilizações denominadas “monumentais” adquiriram esse adjetivo por terem sido as primeiras nas quais pode-se identificar elementos que tinham isso como função. A História, portanto, separa-se da pré história no momento em que se começa a enviar estes testemunhos voluntários da própria civilização às gerações futuras. Apesar de termos em nossas mentes a imagem de monumentos grandiosos, grandes construções ou suntuosas estátuas, a invenção que melhor cumpre a função de ensinar e permanecer no tempo, é algo muito mais próximo do nosso dia a dia: a escrita. Quando falamos de “civilizações monumentais”, na realidade, não estamos falando das construções que essas sociedades ergueram, mas sim do fato dessas civilizações terem inventado as primeiras formas conhecidas de escrita. Inicialmente, a escrita era usada para registros simples como quantidades de animais ou de frutos de uma colheita, mas também de inscrições funerárias. Rapidamente, porém, essa nova tecnologia desenvolveu-se tornando-se um dos motores mais importantes para a evolução das sociedades como as conhecemos hoje.

Por Rebeca | 16 de julho, 2024 | Dicas | 0 Comentários
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Letras pouco comuns no alfabeto italiano

Quem é da minha geração (entregando idade), e foi fã dos grandes filmes de aventura dos anos 80, talvez se lembre de uma das cenas finais (spoiler alert) do clássico Indiana Jones e a Última Cruzada em que o personagem principal precisa desvendar enigmas relacionados a conhecimentos bíblicos. Em um deles, ele precisa caminhar sobre as letras corretas que, dispostas sobre o piso de um antigo templo, soletrariam o nome de Deus. Se pisar nas letras erradas, o chão abriria sob seus pés. No filme, o nome de Deus em questão é aquele antigo, Jeová (Jehovah, em inglês). Numa primeira tentativa, o herói pisa na letra “J”, mas erra, pois se esquece que, em latim, a palavra começaria com a letra “I”. Este preâmbulo serve para falar sobre letras que não são muito comuns no alfabeto italiano. Antes de mais nada, é necessário esclarecer que o conceito correto seria “alfabeto latino”. Quando dizemos “alfabeto italiano”, estamos nos referindo às letras do alfabeto latino que são usadas em italiano. Assim como em português, o uso das letras “w”(doppia vu), “y” (ipsilon) e “k” (kappa) é muito raro em língua italiana, sendo restrito principalmente a palavras de língua estrangeira. Diferentemente do português, porém, há mais duas letras que não fazem parte do alfabeto normal italiano. A primeira delas é a letra J (i lunga). A primeira consequência da não existência dessa letra em italiano é que muitas palavras que, em português, são escritas com “J”, em italiano são escritas com a letra “G”. Já que estamos falando de Deus, o próprio nome de Jesus não é escrito com “J” em italiano, mas sim com a letra “G”: Gesù. Algo importante a ser observado é que, em palavras de origem latina, a letra “J” tem som de “I”, voltando ao exemplo do começo do texto. Um exemplo muito comum é o nome do time de futebol italiano Juventus. Dessa forma, a pronúncia deste nome seria /iuventus/. Uma outra consequência é que, em italiano, o som puro de /j/ quase inexiste. O que muitas vezes podemos verificar é o som de /dj/ em palavras que começam com “ge” ou “gi” (Giulio /djulio/, Giovann /djovanna/). A outra letra que é bastante usada em português, mas que é bastante rara em italiano é a letra “X” (ics). Para substitui-la, quando precisamos do som de x como em xícara, usamos em italiano sce (nascere), sci (sciare), scia (sciusicà), scio (scioppero), sciu (nasciuto). Quando a letra x tem som de z como em “exame” ou “exato”, usamos a letra s entre vogais (esame, esatto).

Por Rebeca | 15 de julho, 2024 | Dicas | 0 Comentários
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Indicações de Filmes, Séries, Músicas e Livros em Italiano

Ciao, Ragazzi! Buongiorno a tutti! Um pedido que recebo muito frequentemente por parte dos alunos é o de indicações de filmes, séries, músicas e livros em italiano. De fato, consumir elementos da produção cultural de um determinado país é uma ótima maneira, tanto de se manter em contato com a língua, quanto de se aprofundar em aspectos culturais e sociais deste país. Com a língua italiana, não é diferente. Se levarmos em consideração apenas filmes e música, temos já um mar de possibilidades de um material que, normalmente, é de altíssima qualidade e que cobre diversos momentos importantes dos últimos 100 anos. É necessário, no entanto, no caso específico da língua italiana, levar em consideração que trata-se de um país com forte variação dialetal e que, por essa razão, alguns filmes, ainda que muito bons, possuem uma linguagem não tão acessível para quem não é falante nativo da língua. Desta forma, busquei selecionar filmes que, além de muito bons, também sejam adequados ao nosso objetivo de poder treinar nossa escuta em língua italiana de uma maneira divertida e interessante. Vale lembrar que, atualmente, vários serviços de streaming oferecem dublagem em italiano de filmes não italianos. Isso, por si só, já é muito interessante, principalmente que o italiano usado em dublagens é o standard e apresenta pouquíssimos traços dialetais. Sabe aquele filme ou aquela série que você tem vontade de assistir novamente? Tente assisti-lo com dublagem em italiano. Pode ser muito interessante pois, como você já conhece a história em questão, não haverá a ansiedade de entender tão precisamente o que está sendo dito e você poderá focar simplesmente na escuta do italiano. Antes de falar dos filmes italianos propriamente ditos, vamos aproveitar o ensejo para dar uma olhada em como são traduzidos para o italiano os gêneros cinematográficos: I generi cimenatografici /i djeneri tchinematografitcxi/ Isto posto, vamos falar dos filmes italianos que eu indico para treinar a escuta da língua e para aprender sobre a italianidade em geral: A Vida é Bela (La Vita è Bella) – Roberto Benigni – 1997 Ambientado na Itália no período da Segunda Guerra Mundial, narra a história de uma família de judeus que é levada para um campo de concentração nazista. Afastado de sua esposa, o pai tenta a todo custo proteger o filho tentando convencê-lo que estão participando de uma brincadeira. Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e de melhor ator para Roberto Benigni que, além de protagonista do filme, é também o diretor. A Grande Beleza (La Grande Bellezza) – Paolo Sorrentino – 2013 Narra a história de Jep Gambardella, jornalista romano que, ao completar 65 anos, depois de uma vida dedicada à vida noturna e aos círculos literários, faz uma análise da própria vida. Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso) – Giuseppe Tornatore – 1998 Narra a história de um cineasta bem sucedido que volta à sua cidade natal e lembra de sua infância, onde começou seu encantamento pelo cinema e sua amizade com o projecionista. Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. O Carteiro e o Poeta (Il Postino) – Massimo Troisi – 1994 Narra a história da amizade entre o grande poeta Pablo Neruda e o carteiro que lhe entregava a correspondência. No decorrer dessa amizade, o poeta ensina ao carteiro os segredos da arte da poesia. A Doce Vida (La Dolce Vita) – Federico Fellini – 1960 Um dos grandes clássicos do cinema italiano, narra a história de um jornalista que vive uma vida dedicada ao vazio existencial das festas e da alta sociedade de Roma no início dos anos 60. Em meio à superficialidade, ele encontra um novo sentido para a vida. Habemus Papam – Nanni Moretti – 2011 Narra a história de um religioso que, ao ser indicado à posição de Papa, passa por um ataque de pânico e precisa rever sua vida para decidir o que fazer. A Incrível História da Ilha das Rosas (L’incredibile storia dell’isola delle rose) – Sydney Sibilia – 2020 Narra a história de um engenheiro que constrói uma ilha na costa italiana e declara uma nação independente. Manual do Amor (Manuale D’Amore) – Giovanni Veronesi – 2006 Quatro histórias conectadas que falam sobre as alegrias e tristezas do amor. Saiba Mais Sobre: Gramática Italiana: dicas para aprender o idioma de uma vez por todas

Por Rebeca | 10 de julho, 2024 | Dicas | 0 Comentários
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Curiosidades linguísticas: “Tchau”

Você conhece o significado da palavra “Tchau”? “Tchau” a interjeição de despedida mais usada no Brasil, que significa “até logo”. A palavra tem origem no idioma italiano. O termo italiano “ciao”, cuja pronúncia é semelhante a “tchau”, começou a ser usada pelos brasileiros através dos imigrantes italianos. Na Itália, o “Ciao” é a forma reduzida da frase “Io sono suo schiavo”, que em Português significa literalmente “Eu sou seu escravo”. A palavra “schiavo” (escravo, servo) soava como “chavo”, no dialeto veneziano durante a Idade Média, na hora de reverenciar, nos cumprimentos e despedidas. Com o tempo, a expressão se simplificou para “ciao” e expandiu para outras regiões da Itália, sendo usada como uma forma de cumprimento e despedida. Melhor Professor particular de italiano online Melhor Professor particular de italiano Melhor Professor particular de inglês Melhor Curso online de Italiano para doutorado Melhor Curso online de italiano

Por Rebeca | 30 de setembro, 2021 | Sem categoria | 0 Comentários
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Por que fazer um intercâmbio na Nova Zelândia?

Descoberto pelos polinésios entre 1200 e 1300 d.C., o país foi colonizado por Maori – que quer dizer “o povo”, e as áreas receberam o nome de iwi – que quer dizer “tribos.  Até antes  da colonização europeia, a Nova Zelândia permaneceu uma cultura Maori.  A Nova Zelândia é formado por duas grandes ilhas: Ilha do Norte e Ilha do Sul, que são separadas pelo estreito de Cook.  Esses dois territórios estão localizados no sul da Oceania, sendo considerados como parte da Polinésia. As distinções culturais regionais tendem a ser entre a Ilha do Norte e a Ilha do Sul, coincidindo amplamente com a composição e o tamanho da população.  A maioria da população está concentrada na Ilha do Norte, uma vez que é uma região mais apropriada para habitação.  A região é cortada por uma cadeia montanhosa, os Alpes do Sul, a Ilha do Sul é chamada pela população nativa de Aotearoa – “terra da longa nuvem branca”. Em se tratando de progresso, a Nova Zelândia é bastante industrializada. Além disso, o país possui grandes rebanhos de ovinos, bovinos e suínos, proporcionando a produção de lã, carne e laticínios. Ademais, a economia nacional possui reservas de petróleo, carvão e gás natural. Outra coisa de grande valor na Nova Zelândia e o que atrai cada vez mais turistas são suas belezas naturais. Isso transformou o turismo e o desejo de muitas pessoas em estudar e trabalhar no país. Além do mais, Nova Zelândia é um país que se preocupa com políticas de bem-estar social, daí os elevados indicadores sociais.  Fato é que a expectativa de vida – 80 anos –  da população nacional é uma das mais elevadas, superando até de muitos países. Com isso, o país apresenta baixos índices de analfabetismo e a mortalidade infantil. Dados estatísticos indicam de que ocorre apenas 4 óbitos a cada mil nascidos vivos. A língua oficial é o inglês, mas todas as instituições governamentais e algumas privadas também usam o maori – língua malaio-polinésia. Enquanto 99% dos Maori falam inglês, poucos Pakeha falam Maori.  Crianças pré-escolares Maori frequentam Kohanga-reo – que quer dizer “ninhos de línguas” para aprender Maori, e as universidades têm departamentos de estudos Maori.  Por que fazer um intercâmbio na Nova Zelândia? Nova Zelândia: qualidade de vida e oportunidades de estudo e trabalho. O país está a receber a cada ano novos alunos que escolhem a região para fazerem o intercâmbio. E os motivos são: qualidade do ensino: as instituições de ensino são monitoradas pelo governo e seguem o mesmo padrão, porque a regra vale para escolas públicas e privadas; as universidades estão na lista das melhores do mundo; oportunidade de estudo e trabalho. Muitos estudantes aproveitam para arcar com  sua próprias despesas; a Nova Zelândia possui uma localização geográfica perfeita. Isso porque o país oferece outros destinos pela região do Pacífico, em razão  de sua proximidade com o Pacífico e Ásia; crescimento intelectual e profissional; alcançar fluência em língua inglesa; se a tendência profissional do estudante for diversa, por exemplo: inclinação aos esportes radicais, aprendizagem da culinária e gastronomia, aprofundamento no idioma inglês, inclinação aos estudos biológicos – flora e fauna, o estudante está no lugar ideal, oceanografia, antropologia, dentre outros, ele está no lugar certo, pois o país acolhe muito bem o estrangeiros e, principalmente, o estudante estrangeiro. As melhores e mais procuradas cidades para fazer intercâmbio são: Auckland Wellington Christchurch, dentre outas. Quanto custa um intercâmbio para Nova Zelândia? Para estudar inglês por um período de 4 semanas: R$ 3,000 a R$ 5,250. já com matrícula, material e outras taxas do curso.  Lugar para ficar pelo mesmo período de 4 semanas: R$ 2,000 para ficar em Hostel, 4,500 em Host family ou acomodação da escola. Nesses valores, estão incluídos café da manhã e o jantar.  Seguro viagem: gira em torno de R$ 500 para as 4 semanas.   Passagem aérea: pode chegar em R$ 4,800 a R$ 5.000,00. Custo com alimentação e transporte: 1,350 dólares neozelandeses pelas 4 semanas. Visto: de R$ 1500 a R$ 4.000,00, com comprovação de reserva financeira.  Documentos necessários: Passaporte,  Passagem de volta, a data de retorno não pode ultrapassar três meses, Comprovação financeira  – NZ$ 1.500,00 por mês, Seguro viagem, e Matrícula da escola. Curso de Inglês para mestrado online Curso de Inglês para doutorado online Curso de inglês online para iniciantes curso de inglês conversação Aulas de conversação em inglês

Por Rebeca | 07 de janeiro, 2021 | Dicas | 0 Comentários
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Os 5 melhores clássicos da língua inglesa

“[…] o peculiar poder do ‘poeta’ de surpreender. ‘Milton’ parece ter sido consciente da sua própria genialidade e sabido o que a natureza lhe tinha dado mais abundantemente do que aos outros: o poder de exibir a vastidão, de iluminar o esplêndido, de reforçar o horrível, de escurecer o sombrio e agravar o terrível”. (Samuel Johnson) O cenário literário da língua inglesa é vasto. São vários autores e obras que surgiram em diferentes épocas, formas e estilos. Mas, alguns autores, indiscutivelmente, representam o cânone em língua inglesa. Certo é que o caráter universal dessas obras escritas, cada uma no seu tempo, souberam refletir a sociedade e as inquietações humanas que persistem até hoje na nossa contemporaneidade. São eles: Daniel Defoe, Robinson Crusoé (1719), a universalidade de um jovem sedento por aventura. Herman Melville, Moby Dick (1851), a transformação de uma simples aventura em epopeia trágica. Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray (1890), duas faces em um único romance. James Joyce, Ulisses – (1922), a viagem abreviada em um único dia. T.S. Eliot, com o poema The devastated land – um dos mais célebres da língua inglesa. 3 autores essenciais para saber o básico sobre literatura inglesa “Then, this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling, By the grave and stern decorum of the countenance it wore, ‘Though thy crest be shorn and shaven, thou’, I said, ‘art sure no craven, Ghastly, grim, and ancient Raven, wandering from the nightly shore: Tell me what thy lordly name is on the Night’s Plutonian shore!’ Quot the Raven, ‘Nevermore’”. (E.A. Poe)  Jonathan Swift (1667-1745): publicou em 1726 o seu romance de maior sucesso: As Viagens de Gulliver. Jane Austen (1775-1817): em suas obras não há o componente idealizador, pelo contrário, suas heroínas são mulheres atemporais e representam realidade social da sua época. Sua obra mais conhecida é Pride and Prejudice.  Edgar Allan Poe (1808-1849): inquieto e indisciplinado, alcoólatra. Sua obra trata da temática do sofrimento causado pela morte – um marco para a literatura norte-americana. Poema: The crow. Contos: The black Cat, The Purloined Letter, Delator, dentre outros magníficos. Qual foi a importância de Shakespeare para a literatura inglesa? A obra de Shakespeare transcendeu as fronteiras inglesas e atravessou séculos devido à qualidade do seu trabalho, envolvendo a forma e a poesia dos seus textos, mas, principalmente, à densidade psicológica dos personagens. Além da fazer um retrato das preocupações do homem dos século XVI – quando o Humanismo havia transformado o homem no centro de todas as coisas – o dramaturgo também deixava que a Inglaterra fosse a verdadeira protagonista. Seu teatro era destaque na Era de Ouro de paz e prosperidade no reinado da rainha Elizabeth I e, para os iletrados e analfabetos, uma grande escola, um espaço fecundo para informação e debate. Harold Bloom, seu mais notável crítico, diz que Shakespeare entendia “a alma humana como nenhum outro autor jamais entendeu”. Seus personagens fascinam a humanidade através do tempo. Assim como Madame Bovari, uma das mulheres da literatura que mais sofreu, há Julieta, a mais gentil e, no contraponto, Iago, o maior e mais bem construído vilão da literatura. Um pouquinho sobre John Milton “Do homem primeiro canta, empírea Musa, A rebeldia – e o fruto, que, vedado, Com seu mortal sabor nos trouxe ao mundo…” (John Milton) John Milton, poeta inglês, representante do Classicismo. Além de poeta, Milton se interessou por questões políticas e se dedicou a pesquisas sobre temas religiosos, matemática, música e criação poética. A leitura de autores como Dante, Petrarca, Tasso, foi fundamental para sua evolução literária. Em 1644, publicou um tratado sobre Educação, destacando a urgência de se realizar uma mudança nas universidades inglesas. Com a participação na luta política ao lado de Oliver Cromwell, Milton escreveu manifestos de natureza política e religiosa, além de temas polêmicos, a favor da causa republicana. Após a criação de vários discursos controvertidos, Milton é preso e, neste período, fica completamente cego. De forma que ditou e publicou sua obra-prima, o poema épico O Paraíso Perdido (1667), em que recria o conflito entre Lúcifer e Deus. Composta de 12 livros e escrita em pentâmetros ingleses, a obra apresenta a inovação dos versos brancos com grande senso de ritmo e sonoridade. O poema trata da visão cristã da origem do homem, da rebelião e queda dos anjos, da criação de Adão e Eva, da tentação por Satã, da expulsão do Paraíso e da promessa da redenção futura. Em 1671, Milton publicou Paradise Regained e Samson Agonistes, completando a sua mensagem de redenção, por meio dos protagonistas desses poemas, respectivamente, Jesus e Sansão. John Milton faleceu em Londres, em 1674, esquecido e com grandes problemas financeiros. Todavia é considerado o maior poeta lírico e épico inglês. Aula particular de inglês online Aula particular de italiano online Aula online de italiano preço Aula online de inglês preço Aula de inglês para iniciantes conversação

Por Rebeca | 04 de janeiro, 2021 | Dicas | 0 Comentários
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Intercâmbio no Reino Unido

O Reino Unido é a reunião de países da Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. No Reino Unido há um poder soberano central e autonomia relativa nas unidades constituintes. Governado por um sistema parlamentar e uma monarquia constitucional, tendo como chefe de Estado a rainha Elizabeth II. A sede do governo situa-se em Londres, a capital. Já a Escócia tem um autogoverno limitado, submetido ao Parlamento britânico. As relações entre Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte com o Reino Unido são semelhantes às que definem os governos federalistas. A única fronteira terrestre do Reino Unido fica na Irlanda do Norte e as outras são o Oceano Atlântico, Canal da Mancha, Mar da Irlanda e Mar do Norte. Melhores cidades para fazer intercâmbio no Reino Unido Londres Para quem quer aprofundar o estudo da língua inglesa, é uma da cidades mais procuradas por estudantes do mundo inteiro. Edimburgo A universidade de Edimburgo é uma das mais antigas da Escócia e está entre uma das maiores e prestigiosas do Reino Unido e do mundo. Entre seus alunos mais ilustres estão: Alexander Graham Bell, Charles Darwin, Arthur Conan Doyle, e David Hume. Oxford A universidade de Oxford oferece ensino de excelência em suas prestigiadas instituições. O estudante também pode aproveitar a vida noturna e aprender muito com a vasta cultura, ao visitar de museus, igrejas e galerias. Brighton É uma ótima opção para quem quer fazer intercâmbio, pois a cidade fica a menos de uma hora de Londres. Além das características de cidade grande, Brighton ainda tem praias, lojas famosas, feiras locais, parques e jardins maravilhosos  que são um verdadeiro convite para a prática de atividades. A universidade de Brighton tem cinco campi localizados em Brighton, Eastbourne e Hastings. Cambridge Cidade onde se concentra das melhores universidades e centros de estudo do mundo. A 80km de Londres, a cidade reúne grande comunidade acadêmica. Com mais de mil anos de história, o estudante que fizer um intercâmbio em Cambridge, certamente voltará com excesso de bagagem cultural. Cursos disponíveis Cursos de idiomas: inglês geral, inglês para negócios, inglês acadêmico Graduação, pós-graduação e mestrado Cursos preparatórios para provas de proficiência em língua inglesa: TOEFL, IELTS, CAMBRIDGE, TESOL, CELTA E TOEIC. Tipos de visto para estudar no Reino Unido O visto só será preciso para estudantes que ficarão mais de seis meses no Reino Unido. Para um tempo menor, basta prestar atenção a cinco requisitos: ter os documentos que comprovem o vínculo com a instituição de ensino do país,; ter dinheiro suficiente para permanecer no Reino Unido, enquanto faz o curso; ter clara a intenção de que pretende sair do país assim que terminar os estudos; ter o endereço completo do lugar em que ficará hospedado; ter legítimas informações de endereço de residência do Brasil, se o estudante for menor de 18 anos. O short-term student visa é apenas para estudantes com mais de 16 anos que vão fazer um curso de inglês com 11 meses de duração ou menos. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Brasília são locais nos quais o estudante pode colher informação biométrica – impressões digitais e uma foto. Em seguida, é preciso criar uma conta fornecendo e-mail e senha. Depois, o estudante deve informar o seu CAS e seus dados pessoais. Além disso, é preciso também preencher um formulário que exige algumas informações como: datas das suas viagens internacionais anteriores, dados pessoais de seus pais e familiares, informações sobre o local onde você estudará, dentre outras. Depois do formulário é gerar um boleto para pagar a taxa referente à emissão do seu visto. A última parte de todo esse processo, consiste em agendar uma data para ir ao consulado ou embaixada do Reino Unido no Brasil, mostrar documentos e coletar informações biométricas. Geralmente, o prazo para o estudante saber a resposta de sua solicitação de visto de estudante para o Reino Unido é de até três semanas, após o comparecimento no consulado ou embaixada. Atenção: Brexit e transição A Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte deixaram a União Europeia, e o período de transição após o Brexit chega ao final agora, em 2020. De maneira que, em  janeiro de 2021, haverá novas regras para quem deseja visitar a Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte do exterior Curso de Italiano para intercâmbio online curso de italiano online para iniciantes Curso de Italiano EAD Curso de Italiano completo online curso de inglês presencial BH

Por Rebeca | 19 de dezembro, 2020 | Dicas | 0 Comentários
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O Renascimento Italiano

Nel mezzo del cammin di nostra vita      mi ritrovai per una selva oscura ché la diritta via era smarrita.   Ahi quanto a dir qual era è cosa dura esta selva selvaggia e aspra e forte che nel pensier rinova la paura!   Tant’è amara che poco è più morte;       ma per trattar del ben ch’i’ vi trovai,       dirò de l’altre cose ch’i’ v’ho scorte.          Io non so ben ridir com’i’ v’intrai,            tant’era pien di sonno a quel punto        che la verace via abbandonai. (Inferno, Dante Alighiere) O que foi o Renascimento Italiano? O apogeu cultural do Renascimento deu-se início no século XIV no norte da Itália. Quando filosofia e ciência  começaram a se distanciar da Igreja, o homem passou a pensar de forma mais racional e, quanto mais distante ficava da religião, mais próximo estava de novas formas de pensar. Com o final da Idade Média, a forma de pensar mudou, e o homem passa a ser o centro, a fonte, o principio. Mas, o que significa Renascimento?  simplesmente nascer de novo. Todavia, para acontecer este “novo”, o homem voltou um pouco atrás e buscou no antigo a nova maneira de ser. E a volta aos paradigmas da Antiguidade Clássica, que trazia como ideal o humanismo e o naturalismo, foram os principais fios condutores de todo um período de reflorescência empírica e científica desta época. A região da Toscana foi a primeira referência do Renascimento, passando para as cidades de Florença e Siena e com grande força em Roma. O Renascimento literário A revolução literária italiana foi a base para a Renascença. Antes disso, a língua italiana não era considerada uma língua literária. Escritores como Dante, Petrarca e Maquiavel são exemplos ​​de escritores italianos do Renascimento. Assim como Leone Battista Alberti e Vespasiano da Bisticci. Nas artes, as obras dos artistas renascentistas se baseiam na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionais como: equilíbrio e perspectiva. Principais artistas: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio e tantos outros. Outros consagrados escritores renascentistas: Willian Shakespeare, Miguel de Cervantes, Luís de Camões, François de Rabelais, Erasmo de Roterdã, entre tantos outros. A Divina Comédia “L’amore che muove il sole e tutte le stele.” Escrita em forma de poema, entre os anos de 1303 e 1321, quando Dante Alighiere esteve exilado, a obra é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso, em 33 cantos cada, com aproximadamente 40 a 50 tercetos, que sempre terminam com um verso isolado no final. O livro O Inferno possui um canto a mais que serve de introdução a todo o poema. No total são 100 cantos. Os lugares descritos por Dante em cada livro são divididos em nove círculos, formando no total 27, ou seja, 3 vezes 3 vezes 3 níveis. Os três livros rimam no último verso, pois terminam com a mesma palavra: stelle, que significa ‘estrelas’. Trata-se de um poema de estrutura épica, com propósitos filosóficos, um relato da viagem de Dante, acompanhado de Virgílio e de sua amada Beatriz. Ao longo dos versos é possível “ver” o protagonista, Dante, em um longo percurso que se inicia com dificuldades e perigos, até chagar a um final feliz. Um ponto importante é que Dante escreveu A Divina Comédia  em florentino, no início do século XIV, e pretendeu fazer uma síntese enciclopédica do conhecimento científico e filosófico da Idade Média. Aliás, essa decisão foi uma atitude positiva, pois o autor inovou os costumes da época. Isso porque, até então, só se produzia textos em latim, por ser considerada a única língua capaz de exprimir os pensamentos mais nobres, enquanto a italiana era desprezada para a escrita. De acordo com o crítico literário Otto Maria Carpeaux: “Dante criou a língua literária italiana. Dante criou a própria literatura italiana. A primeira grande obra da literatura italiana é, ao mesmo tempo, a maior obra da literatura italiana: é A Divina Comédia.” O poema possui três personagens principais: Dante, o protagonista que personifica o homem, Beatriz, que representa a fé, Virgílio, que pode ser considerado o símbolo da razão. Durante a jornada pelo Inferno e pelo Purgatório, quem guia Dante é Virgílio, poeta da antiguidade e autor de Eneida. Ao Paraíso quem guiará Dante será Beatriz, seu amor eterno. Em cada estrofe há 3 versos, chamados tercetos, cujo método é chamado de terza rima, Esse método magistral foi criado por Dante e se refere a um sistema de rimas de três linhas entrelaçadas, na qual o verso do meio da primeira estrofe rima com o primeiro e o terceiro verso da estrofe seguinte, e assim sucessivamente. O resultado: uma sonoridade perfeita, admirável! Por isso a dificuldade em traduzir A Divina Comédia. Melhor Aula online de italiano Melhor Aula de italiano online Curso online de italiano preço Curso online de Inglês para mestrado Curso online de Inglês para doutorado

Por Rebeca | 06 de dezembro, 2020 | Dicas | 0 Comentários
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Por que aprender uma língua estrangeira?

O mundo encurtou e, por isso, surgiu a necessidade urgente de comunicação em diversos idiomas. Dessa maneira, aprender uma língua estrangeira tornou-se questão sine qua non para todos nós. Além disso, alcançar domínio de novos idiomas significa crescimento pessoal, desenvolvimento cognitivo e, sobretudo, o alcance da liberdade de ir e vir. Agora, tão importante como aprender uma língua estrangeira, é consegui nos reconhecer nela e sermos capazes de internalizá-la o mais completamente possível. São muitas as razões que nos levam ao aprendizado de um novo idioma. Mas uma coisa é certa: cada um tem a sua necessidade. Além disso, o aprendizado de um idioma está também relacionado às motivações e, principalmente, aos nossos sentimentos. Muitas vezes o gosto e o interesse pelo idioma ocorre em razão de termos visto um filme, lido um livro ou escutado uma música. Daí surge o interesse pelo país, pela cultura e, claro, pelo idioma. Por outro lado, a busca pela aprendizagem ocorre também por necessidade de uma promoção no trabalho, uma viagem de negócios, realização de concursos e, até mesmo, mudança para outro país. Na verdade, todo motivo deve ser um motivo para estudar língua estrangeira. Reflexões sobre o estudo da língua materna e a língua estrangeira Segundo pesquisas realizadas por linguistas, a língua materna é aquela que aprendemos primeiro em casa, com os nossos pais. Todavia, a língua dos nossos pais pode não ser a mesma do local no qual vivemos. Daí, quando aprendemos, tanto a língua de nossos pais como a do lugar, adquirimos mais de uma língua materna. É possível a uma criança, por exemplo, nascer em Tóquio, Japão, e ser filho ou filha de um pai americano com uma mãe brasileira. E, dentro desse contexto familiar, é muito comum a mãe falar o português e o pai o inglês com a criança. Todavia, no momento em que vai à escola, ao parquinho ou à igreja e, nesses lugares,  a criança se comunica com colegas e professores em japonês, certamente, esta criança terá adquirido três línguas maternas. Já a aquisição de um segunda língua ou língua estrangeira só ocorre quando o indivíduo já internalizou parte ou totalmente sua língua materna. Além disso, o  adulto pode encontrar um pouco mais de dificuldade do que a criança, por alguns fatores, entre eles: a fonética, dificuldade em pronunciar certos sons da língua estrangeira, e o aparelho fonador que, na fase adulta, já está formatado para a produção dos sons, ou seja, os fonemas da língua materna. Daí a razão  do sotaque. Por outro lado, o adulto encontra facilidade na aquisição da língua estrangeira, em razão de suas habilidades,  de  sua competência linguística, por já conhecer a estrutura de uma língua nos aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos, de seu conhecimento de mundo e, por isso, lida, dessa forma, mais facilmente com conceitos abstratos e hipotéticos, naturalmente usados durante o aprendizado. De acordo com linguistas, adultos tendem a possuir necessidades diferentes no estudo de língua estrangeira. Dessa forma, a apresentação de uma língua estrangeira deve ocorrer de forma distinta, tanto para o adulto quanto para a criança. A cultura da língua: fator de motivação para o aprendizado Lembrando Mattoso Câmara que em uma conferência disse: “a língua é parte da cultura, explica-se até certo ponto pela cultura e até certo ponto explica a cultura”. Fixando-nos  nesse aspecto e na enorme multiplicidade cultural, que é proporcionada por meio da língua, percebemos que unir o ensino da língua estrangeira, levando em conta o conhecimento da sua cultura em particular, é muito importante. Outra coisa é nos lembrarmos também de que há outro fator que contribuiu fortemente para o interesse por novas culturas: o surgimento das tecnologias. A partir desse fato, uma verdadeira “invasão” de formas de comunicação passaram a intermediar as diversas línguas. Repetindo Mattoso Câmara, se a língua é um dos reflexos da cultura, por conseguinte, vai haver uma interação, à medida que se relacionar uma língua a muitas manifestações culturais de um povo. Veja alguns aspectos que fazem com que o ensino de língua estrangeira seja direcionado  também à cultura, pois, à medida que o aluno aprende, ele passa a aprimorar conceitos relevantes da cultura do país, obter conhecimentos que naturalmente irão suceder numa série de competências, ampliar seu vocabulário, e participar efetivamente da cultura, se interagindo, uma vez que comunicação adequada a situações reais de uso da língua faz um aprendizado mais forte, mais efetivo, mais real. E, para complementar, a língua é um código cultural que permite interpretar a realidade. Portanto, língua e cultura estão unidas e devem ser estudadas juntamente para que se alcance a competência comunicativa em um idioma. Aula particular de inglês online Aula particular de italiano online Aula online de italiano preço Aula online de inglês preço Aula de inglês para iniciantes conversação

Por Rebeca | 03 de dezembro, 2020 | Dicas | 0 Comentários
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